Diamantina


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Diamantina Terra de Juscelino Kubistchk, que foi Prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas e Presidente da República, o antigo Arraial do Tijuco nasceu ao tempo das atividades bandeirantes e sertanistas, que vasculharam o território das Gerais à procura de ouro e pedras preciosas. Foi grande pólo do Ciclo Diamantino, e até hoje as atividades de mineração constituem a base de sua economia. Destacado centro cultural de MInas, a ele se referiu
Saint Hilaire com palavras elogiosas. A ocupação de toda a região se deu a partir do surto minerador. O descobrimento de riquezas minerais nessa região, denominada pelos indígenas de Ivituruí (montanhas frias) e rebatizada por aventureiros brancos de Serro Frio, verificou-se em 1702 pelos bandeirantes Antônio Soares e Manuel Corrêa Arzão. O arraial do Tijuco foi fundado em 1713, desenvolvendo-se após a descoberta de diamantes nas suas proximidades, nos anos vinte do séc. XVIII. Em 1729, o governo da capitania comunicou à Coroa a descoberta e, a partir daí, a metrópole adotou uma política altamente arbitrária, com monopólio sobre as jazidas, que durou até 1845. Em 1831, o arraial do Tijuco tornou-se Vila de Diamantina,elevada, em 1835 à categoria de cidade. Em Diamantina desenvolveu-se a elite mais requintada de toda a sociedade colonial mineira. O cultivo do teatro, da música e das artes em geral tornou-se característica marcante do diamantinense. Suas festividades religiosas e populares constituem, até hoje, atração para os que visitam a cidade. O acervo arquitetônico - colorido e alegre - compõe, juntamente com as montanhas, um dos conjuntos paisagísticos mais belos de Minas. Foi tombado pelo Patrimônio Nacional, em 1938.
Rica em atrações turísticas, Diamantina constitui centro de interesse para os visitantes que a procuram, atraídos pela suavidade do clima, beleza panorâmica e reminiscências históricas, evocadas pelos seus majestosos templos, edifícios de construções antigas.
e ainda pela arte popular do artesanato. Inclui-se portanto entre as cidades do Estado de Minas Gerais detentoras de admirável acervo histórico e artístico e de belos cenários dos
tempos coloniais.
Quase todos os altares das igrejas diamantinenses são do primeiro período barroco de Minas Gerais e os templos apresentam peculiaridade de ter apenas uma torre e a construção dos mesmos ser
feita de barro e madeira.
Diamantina
Diamantina Venha conhecer algumas das maravilhas encontradas em diamantina, é claro que vocês não encontrarão todas as atrações da cidade aqui, alem porque não caberiam todas nesse site (não que nós não tenhamos tentado). Então prepare-se para mergulhar neste infinito mundo de belezas que você só encontra em cidades como Diamantina.
Na Rua da Glória, vê-se dois sobrados ligados por um passadiço, que nas palavras do Cônego Severiano de Campos Rocha, "o primeiro tem frente para o sudoeste, é um edifício antiquíssimo e histórico. A sua construção é da época do Brasil colônia. Era um edifício com amenos jardins, chafarizes, tanques, bosques artificiais e labirintos de roseiras entrelaçadas". Serviu de residência a vários Intendentes, sendo o último, o Dr. Manoel Ferreira da Câmara Bittencourt Aguiar e Sá (Intendente Câmara). Posteriormente, no século XIX pertenceu a Dona Josepha Maria da Glória. Em 1865 o primeiro Bispo de Diamantina, D. João Antônio dos Santos comprou este prédio para destiná-lo a Colégio e Orfanato de Nossa Senhora das Dôres.
Foi por pouco tempo, sua morada.
O segundo prédio, situado de frente ao primeiro, é de estilo arquitetônico menos pesado e mais no estílo do século XIX. Foi construído às expensas do Ten. Cel. da Guarda Nacional, Rodrigo de Souza Reis. Na construção foram usadas madeiras da chácara de Chica da Silva. Após a morte do Ten. Cel. Rodrigo, o Bispo D. João adquire a sua propriedade, para ampliação das instalações do
Colégio Nossa Senhora das Dôres.
O Bispo D. João, pede autorização à Câmara Municipal em 1878, para a construção de um passadiço, ligando e abraçando os dois prédios. A Câmara nomeia uma comissão, com a presença do Engenheiro do Distrito, Dr. Catão Gomes Jardim, que analisou a obra a ser feita "...sobre a forma, altura, e material de que se deve fazer o mencionado passadiço, sem prejuízo do público e embelezamento da rua...".
O engenheiro Dr. Catão Gomes Jardim, foi portanto, o engenheiro e o arquiteto do passadiço, símbolo escolhido para a campanha do tombamento de Diamantina como "Patrimônio Cultural da Humanidade".
Estes dois prédios, pertencem à Universidade Federal de Minas Gerais, funcionando nele o Centro de Geologia Eschwege.
O Mercado como nós o conhecemos, data de 1835, tendo sido um ponto de encontro das tropas e tropeiros que vinham do Serro Frio ou do sertão das Minas Novas. Hoje, aos sábados, funciona a Feira de Produtores Rurais e Artesanatos, tendo o turista a sensação de estar ouvindo as mulas chegando das estradas das montanhas. Todo sábado, na parte da manhã, o velho Mercado é pura emoção.
Construção do século XVIII, antiga residência do sexto e último Contratador de diamantes, Desembargador João Fernandes de Oliveira. O sobrado tem sacadas à frente e uma bela varanda colonial de rótulas, a qual olha para o nascente. Os seus assoalhos são de táboas largas, estilo típico colonial. Pouco acima da casa havia uma capela particular, que era conhecida como "Capela da Chica da Silva". Dizem que o Contratador João Fernandes mandou edificá-la, porque sua companheira, pela cor e condição especial, inicialmente não podia frequentar a Igreja do Carmo, aonde iam ouvir missas as pessoas brancas e de posses. A julgar pela bela porta de entrada, no mesmo estilo das Igrejas, supõe-se que era rica e magnificante. Era pequena mas comportava umas cem pessoas. No final do século XIX, o Vigário Geral, Monsenhor Augusto Júlio de Almeida, tomou a seus cuidados a Capelinha, onde celebrava missa nos domingos. Novas pesquisas sobre Chica da Silva, estão sendo desenvolvidas, e a história de sua vida ainda está em aberto.
Hoje é de propriedade do Governo Federal, por força do Decreto de Desapropriação n. 5.764 de 1943, funcionando como o Museu do Diamante. O sobrado é do século XVIII, que a Real Fazenda confiscou do Inconfidente Padre José da Silva e Oliveira Rollim. A Real Fazenda, posteriormente vende o imóvel para o Dr. Jozé Soares Pereyra da Sylva, que em 1809, já no século XIX, revende o imóvel a Ana Clara Freyre.
Juscelino não nasceu na casa da Rua do São Francisco, nasceu na casa do avô Augusto Elias Kubitschek, num sobrado da Rua Direita, em 12 de setembro de 1902. Quando tinha menos de 03 anos, morreu seu pai, o caixeiro viajante, João Cesar de Oliveira. D. Júlia Kubitschek, mãe de Juscelino, já morava com seus filhos na casa que alugara na Rua do São Francisco, e como professora, continuou a dar suas aulas na Palha e a cuidar de seus filhos. Maria da Conceição e Juscelino ficavam sob a guarda de Augusta da Generosa, filha de antigos escravos, mas nascida depois da Lei do Ventre Livre. Juscelino entra para os estudos no Seminário em 1914, e antes de completar quinze anos, havia terminado o aprendizado com os padres lazaristas. Se quisesse continuar os estudos, teria que prestar exames preparatórios para curso superior nas cidades grandes. Dos quinze anos até os dezoito anos, estudou sozinho com orientações de parentes e amigos. Juscelino se transferiu de Diamantina para Belo Horizonte em fins de 1920, começo de 1921.
A casa da Rua do São Francisco de n. 241, onde morou Juscelino Kubitschek de Oliveira, foi declarada de utilidade pública pelo Decreto 23.002, de 01 de setembro de 1983, pelo então Governador Dr. Hélio Carvalho Garcia, para a instalação da CASA DE JUSCELINO, ou entidade de fins culturais. Pela desapropriação amigável, o imóvel foi adquirido pelo ESTADO DE MINAS GERAIS, a Tarciso Bernardo da Cunha e sua mulher Elza Lages da Cunha.
A chamada Casa de Muxarabié, tem traços característicos lembrando a arquitetura árabe, com a varanda de treliças e os arcos típicos da arte mossárabe da Península Ibérica. Foi no século XIX, em 1890, sede do Corpo de Polícia Militar da Província de Minas Gerais, sob o comando do Major Francisco de Paula Xavier Abreu. Em 1941, D. Virgínia Neto Aguiar, requereu o usucapião do imóvel, e no ano seguinte, doou à União Federal dos Estados Unidos do Brasil, destinando-o ao Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Hoje é a Casa da Biblioteca Pública Antônio Torres, e não há quem não queira tirar um retrato diante dela.
Construção do século XVIII, tendo funcionado como a Casa da Intendência a partir de 01 de janeiro de 1772 pela Real Extração. Neste prédio, encontra-se um fosso, que era usado para eliminar os vendedores de diamantes, antes de receberem o pagamento. O Intendente, Desembargador Manuel Ferreira da Câmara Bittencourt Aguiar e Sá (Intendente Câmara), foi o que a usou mais humanamente, até o dia em que deixou o Distrito Diamantino, em 1822. A Casa da Intendência funcionou até a extinção da Real Extração em 1841.Na casa da Intendência é que ficava o Regimento Diamantino, conhecido como o Livro da Capa Verde. Tempos depois funcionou neste prédio a Escola Normal e depois passou a ser de propriedade da Câmara Municipal. No princípio do século XX, em 1908, a Câmara Municipal doou o imóvel para o Estado de Minas Gerais, sendo depois revertido à Prefeitura Municipal, que a
ocupa até os dias de hoje.
Construção do século XVIII, hoje Palácio da Arquidiocese de Diamantina, reformado em 1915, ainda lembra muito o velho casarão, a antiga Casa dos Contratos. Quando foi residência do Terceiro Contratador dos Diamantes, Felisberto Caldeira Brant, o prédio foi confiscado por Freire de Andrade em 1755, depois de haver confiscado milhares de oitavas de diamantes, que estavam no cofre, e grande quantidade de ouro. Depois de confiscada, foi o prédio lacrado e o Contratador Felisberto Caldeira Brant enviado preso para Lisbôa. O prédio foi usado pelo sistema dos Contratos, até 31 de dezembro de 1771, sendo o último Contratador, o Desembargador João Fernandes de Oliveira. Em meados do século XIX, o prédio foi convertido em Colégio de São Vicente de Paulo ou Atenieu de São Vicente. Pensou-se em transformar o prédio em Quartel do Batalhão da Força Pública de Minas, mas, sabendo o Secretário do Interior do Estado que alí residia o Bispo de Diamantina, desistiu da compra que propuzera à União.
Sobrado do século XVIII. No século XIX este imóvel foi de propriedade de Vicente Ferreira Fróes, que em 22 de abril de 1837 vendeu o imóvel para o Cel. Duarte Henrique da Fonseca, que por sua vez vendeu a Modesto Antônio de Almeida e Silva. O Governo Provincial adquiriu o sobrado, por desapropriação amigável, ocorrida na cidade de Ouro Preto em 20 de outubro de 1876, pelo valor de 20:000$000, sendo destinado para cadeia central do Norte, Casa da Câmara, Juri e Audiências. Atualmente, funciona somente como Fórum da Comarca de Diamantina.
Sobradinho do século XIX, e ficou assim conhecido, devido ao Laport ( José da Cunha Valle Laport) seu proprietário, promover sempre, em noites de luar, esplêndidas serenatas. Era pintor, músico e tocador de flauta. A sua filha, Maria Salvina Laport da Conceição, adquiriu o imóvel pelo falecimento de seu pai, e nele viveu, deixando-o aos seus filhos. O imóvel foi vendido em 1932 a Jair Moreira da Silva, que o doou à Fazenda Nacional, atual proprietária.
Uma pesquisa mais apurada, mostra que este sobrado data do início do século XIX, localizado na Rua Direita, construído pelo Intendente Câmara(Desembargador Manuel Ferreira da Câmara Bittencourt Aguiar e Sá), para ser a morada da sua filha, que casara com o Fiscal Dr. Luiz José Fernandes de Oliveira, que servia de Intendente nas suas ausências. O povo do antigo Tijuco amava Câmara, mas odiava seu genro, por seu ar altivo, arrogante, enfatuado, gênio despótico e arbitrário. Como Fiscal, morando perto da Casa da Intendência, tinha como substituir facilmente o Intendente e observar sempre os serviços, das janelas ou sacadas de sua casa. Câmara eleito Deputado à Assembléia Geral Constituinte e Legislativa em 1822, deixa o Arraial do Tijuco e o cargo de Intendente. O seu genro, o Fiscal Dr. Luiz é nomeado Intendente Interino, continuando a morar na casa da Rua Direita até a posse do novo Intendente: Manuel Caetano de Almeida Albuquerque ( +- 1824). Moraram depois, nesta mesma casa, os Fiscais: Caetano Ferraz Pinto e João Pires Cardoso, até a extinção da Real Extração em 1841.O sobrado tem o teto da sala de visitas ornamentado com pintura que representa quadro de motivo bucólico, no qual salienta uma figura de pastor. Ainda no século XIX pertenceu o imóvel ao Comendador Vicente José Trindade e ao Cel. Elias Gomes Ribeiro. No século XX, em 1914, os herdeiros do Cel. Elias adquirem a propriedade, mas mudam-se para Belo Horizonte. Em 1938, vendem o imóvel para Francisco de Souza Maia, que em 1946 o transfere para Jair Moreira da Silva. Hoje pertence à Mitra Arquidiocesana.
Data do princípio do século XIX a construção, sendo possivelmente feito pelo Intendente Câmara (Desembargador Manuel Ferreira da Câmara Bittencourt Aguiar e Sá). Foi o terceiro chafariz que a cidade teve e o único em que corre água limpa até os dias de hoje. Está situado na parte central da cidade, próximo à Catedral de Santo Antônio. Em 1861 a Câmara Municipal mandou construir de pedras, um frontispício, ao lado do Chafariz. Em 1899 a Câmara Municipal manda acrescentar uma açoteia de cimento sobre o referido frontispício de pedras. A água vem da Grupiara, passando pelo quintal da Casa que foi do Padre Rolim, confiscada na época da inconfidência pela Real Fazenda.
Data de 1787 a construção do primeiro chafariz público, ainda arraial do Tijuco, na gestão do Governador Luiz da Cunha Menezes. Foi consertado em 1900, sendo depois por ordem da municipalidade, criminosamente cortadas a picaretas, as suas carrancas, de cujas bocas desciam dois anéis d`água potável, que vinham de uma mina atrás da Igreja das Mercês, em bicas de pau de coqueiro e outras madeiras. As carrancas foram restauradas, porém a água do rego público não corre mais neste chafariz.
Singelas construções de pouco mais de 10 pavilhões, com uma capela ao centro, comunicando-se por extenso alpendre. A história de sua fundação é que corria o ano de 1902, em que os diamantinenses estavam preocupados seriamente com um local para o abrigo e recolhimento dos pobres. Foi então, fundada a Pia União do Pão de Santo Antônio, em 14 de julho de 1901, com a iniciativa de José Augusto Neves, que cogitando obter recursos para edificar o abrigo destinado aos pobres velhos abandonados, lançou mão de uma loteria de 200$000, determinando 150$000 para prêmios e 50$000 de benefício, mediante de 1$000 o bilhete. Mesmo com boa vendagem dos bilhetes, viu-se que não seria atingido o seu objetivo. Daí, William G. Mayer, comprador de lavras diamantíferas e também diamantes, resolveu doar a quantia de 4:000$000 ( quatro contos de reis), que deram condições para a realização do sonho.
A nossa Santa Casa de Caridade ou Hospital de Santa Izabel, foi fundada pelo Ermitão Manoel de Jesus Fórtes, tendo a colaboração imediata do Padre Carlos da Silva e Oliveira Rolim, irmão do incofidente Padre Rolim e do Capitão Manoel Roiz Carvalho. A Santa Casa foi instalada em duas casas que foram compradas do Capitão Manoel Lopis de Souza, sendo a primeira diretoria instalada em 23 de maio de 1790, como Presidente: Rafael da Rocha Neves Quintella. É a única Santa Casa de Caridade que se conhece, pois as demais são todas denominadas de "Santa Casa de Misericórdia".
Desde quando Juscelino Kubitschek era prefeito de Belo Horizonte, já gostava de incluir a arte de Niemeyer e de Cândido Portinari, nas obras que realizava. O espírito político desenvolvimentista, possibilitou que a arte e a arquitetura, pudessem realizar o que representaria o moderno. Quando Juscelino foi Governador de Minas Gerais, não deixou de realizar obras na sua cidade natal, com a assinatura de Niemeyer. Foi a introdução do novo na arquitetura barroca e simbolizava o moderno contrastando com o velho. Duas construções chamam a atenção dos visitantes: o prédio do Hotel Tijuco, na área central e o prédio da Escola Estadual Professora Júlia Kubitschek, na Rua Jogo da Bola, próximo ao centro histórico. Hoje, Diamantina possui a arquitetura barroca, o eclético e a introdução do moderno, representando quase todas as fases do desenvolvimento do país. O prédio do Hotel Tijuco foi construído em terrenos que o Estado adquirira aos herdeiros do Cel. Cosme Alves do Couto. Depois de construído, foi transferido à Hidrominas - Águas Minerais de Minas Gerais S/A, hoje privatizado e pertencente a particulares. O prédio da Escola Estadual Prof. Júlia Kubitschek ficou pronto em 1954, mas na época, foi cedido para que a Faculdade Federal de Odontologia pudesse iniciar seus trabalhos. A Escola começa a funcionar em seu prédio próprio somente em julho de 1955, ganhando em sua inauguração, um painel de Di Cavalcanti, oferecido ao amigo Juscelino. O hino foi escrito pelo Padre Celso de Carvalho e a música é de autoria de D. Maria Conceição Reis Costa. A bandeira, foi idealizada pela D. Helena Lopes, sua primeira diretora.
Esta praça é um reconhecimento do povo diamantinense à Unesco, que no dia 06 de dezembro de 1999, em Marrakech, incluiu Diamantina no seleto grupo de cidades Patrimônio da Humanidade.
A nova praça está localizada na Rua do São Francisco, próxima à Casa de Juscelino Kubitschek. O painel de azulejo é da artista plástica Yara Tupinambá, homenageando Chica da Silva. O azulejo é fosco, queimado a 900 graus, com tintas dissolvidas em óleo e terebintina e mede 2,20m x 2,10 m.
Assim descreveu Yara Tupinambá: " Ao trabalhar sobre Diamantina, na criação do mural Chica da Silva, minha preocupação maior foi captar símbolos expressivos e que significassem o caráter desta cidade: seu casario, as festas populares com suas colchas nas janelas e bandeirolas espalhadas pela cidade, o rio jequitinhonha com seus peixes e que fizera a riqueza da região, as sempre-vivas que florescem em seus campos e finalmente, a figura de Chica da Silva, em seu navio flutuando nas águas de seu lago e em seus sonhos. Pensei, assim, que um clima de poesia, onde eu agrupasse fragmentos de memória, de minha relação com esta cidade, seria o apropriado na criação de meu trabalho. Chica simboliza, para mim, uma mulher com enorme capacidade de enfrentamento da vida, de sobrepor-se às difíceis condições de seu começo de vida como escrava, uma mulher que soube, após a partida de João Fernandes, dirigir seus negócios, criar sua família, casar suas filhas. Por isso, ela é uma mulher de nosso tempo...
O peixe fisgado, em seu navio, é João Fernandes, fisgado pelo amor. Na mão um pássaro simbolizando o desejo de liberdade desta singular mulher, que é uma das figuras representativas de uma sociedade que soube, no passado, lutar mais de cinquenta anos pela queda do Regimento Diamantino, luta que significou um dos caminhos percorridos por Minas, em busca de sua autonomia e liberdade".
No século XVIII foi aberto trilha entre o velho Tijuco e o Mendanha, para o trânsito de animais e tropeiros. Era também a rota dos diamantes extraídos nos serviços do Rio Jequitinhonha. No princípio do século XIX, o Intendente Câmara ( Desembargador Manuel Ferreira da Câmara Bitencourt Aguiar e Sá), manda os escravos calçar este caminho até o Mendanha. O naturalista Auguste De Saint-Hilaire, nele passando, admirou muito a beleza e a conservação do caminho de pedras, que escreveu " Esse caminho é fruto dos cuidados do Sr. Da Câmara e honra a sua inteligência". Hoje, as caminhadas ecológicas feitas de Diamantina ao distrito de Mendanha, encantam a todos os turistas.
Aos 05 de março de 1938, no alto da Serra do Rio Grande, foi inaugurado e abençoado um novo Cruzeiro (terceiro) para a cidade de Diamantina, antecedendo às comemorações do Centenário da cidade, que aconteceria no dia seguinte, 06 de março de 1938, com imponente passeata cívica pelas principais ruas da cidade. O novo Cruzeiro tem 5 metros de altura por 1,50 de braço, feito de cimento armado e o primeiro a ser todo iluminado. A benção do novo Cruzeiro, foi realizada durante missa campal, celebrada pelo Bispo D. Serafim Gomes Jardim, com a presença do Prefeito Municipal Dr. Joubert Guerra, Dr. Juscelino Kubitschek, dentre outros. Após executada a retreta pela Banda do Terceiro Batalhão de Polícia Militar, foi inaugurado o novo Cruzeiro, sob vibrantes palmas, de onde se descortina quase todos os pontos da cidade.
Para os cristãos, a mais venerável de todas as imagens é a Cruz do Salvador. As nossas igrejas, os nossos altares e os nossos cemitérios estão todos ornados com cruzes. As missas nunca são celebradas sem a presença da Cruz. A Cruz do Cula é a segunda que a cidade possuiu, como símbolo confortante da Igreja Católica e de proteção para a população. O idealizador deste segundo Cruzeiro foi Herculano Carlos de Magalhães e Castro, conhecido como "Seu Cula", derivando daí, o nome de Cruzeiro do Cula. "Seu Cula" foi homem importante no final do século XIX, tendo sido eleito Conselheiro para representar os negócios da Diamantina, em reuniões na capital Ouro Preto. Quando da colocação da Cruz, no alto da Serra, em pequena cerimônia, foi o mesmo, abençoado pelo primeiro Bispo de Diamantina, D. João Antônio dos Santos.
O primeiro Bispo de Diamantina, D. João Antônio dos Santos, fundou quase no final do século XIX, a Fábrica de Tecidos Biribiry, distante uns 12 kilômetros da cidade, empregando principalmente mulheres pobres. Neste local formou-se um núcleo de casas de operários, igreja, galpões, etc. Hoje pertence à Estamparia S/A e os seus terrenos já constituem uma área de Proteção Ambiental. O Biribiry provoca ao visitante, ao mesmo tempo que encantamento e nostalgia, uma viagem no tempo. A igreja é rica em detalhes e é lá que está enterrado o irmão do Bispo D. João, Dr. Joaquim Felício dos Santos, advogado, jornalista, escritor e deputado estadual, falecido em 1895. Seus artigos sobre o Distrito Diamantino, foram posteriormente, enfeixados em livro e publicados em primeira edição sob o título "Memórias do Distrito Diamantino da Comarca do Serro Frio, pela Tipografia Americana, do Rio de Janeiro, em 1868, hoje publicado pela Editora Itatiaia Ltda. Considerado por muitos, como o clássico da história diamantinense.
O distrito de Extração, antigo Curralinho, é característico de povoações mineiras. Está situado em vastos e desertos campos, com belas serras, próximo ao encontro do Jequitinhonha preto ou do Campo, que vem do Serro e o Jequitinhonha branco, que vem do município de Diamantina. O velho nome é Gectinhonha, e a explicação trivial é que "jequi tem nhonha". Jequi é uma palavra Tupi, para designar uma armadilha de apanhar peixe. O Córrego Curralinho, originou a primeira denominação do distrito e o atual nome de Extração, se deve à companhia de mineração da Coroa Portuguesa, a Real Extração. Ao centro da povoação está a Capela de Nossa Senhora do Rosário. Foi nos campos do então Curralinho que a Real Extração definhou, lavando o córrego e margens adjacentes. No ano de 1841, a pequena tropa da Real Extração, compunha-se de apenas um feitor e dez escravos alugados. Era o seu último sopro de vida. Os garimpeiros, vendo que a Coroa Portuguesa não tinha mais meios de defender as terras ainda por garimpar, invadiram os campos, que ainda estavam virgens por serem de gorgulho. Os garimpeiros, começaram a extrair diamantes em abundância e começaram a formar uma povoação que se engrandecia e prosperava, formando um distrito típico como Mendanha, São João da Chapada e Datas.
O Distrito Diamantino, além de outras riquezas minerais, possuía o salitre, que era encontrado em uma ou outra lapa. A extração era fácil, bastava apanhar o salitre puro e cristalizado, que se firmava na superfície das nitreiras, sendo usado somente para uso da farmácia ou para o fabrico clandestino da pólvora em quantidades insignificantes. Antes do Intendente Câmara ( Desembargador Manuel Ferreira da Câmara Bittencourt Aguiar e Sá), o salitre não tinha sido convenientemente sido explorado. Foi o Intendente Câmara que animou e fez prosperar esta indústria, permitindo ao Distrito Diamantino a fabricação da pólvora comum, acabando com a importação de fora. Depois, em 1808, estabeleceu-se no Rio de Janeiro uma fábrica de pólvora por conta da Fazenda Real, e estabelecendo-se no Distrito Diamantino um Comissário encarregado da compra do salitre que se extraísse. O Intendente Câmara contrário à determinação da Coroa Portuguesa, animou este gênero de indústria. Passou-se a fabricar novamente a pólvora, que era mais usada pela Real Extração, na quebra de pedras, para desviar os rios. Câmara também não proibiu aos outros a fabricação da pólvora, fazendo com que o Distrito Diamantino não mais importasse a pólvora comum.
O lugar conhecido como Gruta do Salitre, foi um dos principais locais de exploração.
"Ita-mbé", a grande pedra ou rochedo. De vários pontos da cidade avista-se o Pico do Itambé, cotado a uma altura de 2.002 metros, situado no município de Santo Antônio do Itambé, que outrora foi o orientador e o protetor de todos aqueles que vinham de Ouro Preto, no sentido Serro a Diamantina, seja pela Estrada Real ou pelos caminhos que os tropeiros enfrentavam para a comercialização de suas cargas.
Em meio às passagens entre campos, morros e serras, nos antigos caminhos dos garimpeiros e dos tropeiros, os riachos formam cachoeiras e praias naturais, rodeadas de pedras e com o fundo coberto de fina areia branca, descida das serras. São ideais para um contato direto com a natureza, sempre alegrado com flores dos campos, orquídeas, etc.
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