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Como cuidar do seu piso

Como cuidar do seu piso

Pode-se dizer que a busca por maior vida útil para pavimentos está inversamente relacionada ao número de juntas que possuem. Cerca de 90% das patologias que aparecem em pisos e pavimentos estão diretamente ligadas às juntas, pois qualquer tipo de manutenção que o piso venha a sofrer, acarretará paralisações parciais e totais das atividades de trabalho e transporte no local, como em centros de distribuição, fábricas e áreas com trânsito de empilhadeiras e maquinários.

Diante desses problemas, optar por pisos de concreto protendido pode ser uma solução para reduzir as patologias e paralisações. Trata-se de uma tecnologia superior, de elevada durabilidade e mais competitiva economicamente.

Segundo Vasconcelos (1979), "a principal razão de se fazer pisos protendidos é diminuir o número de juntas e eliminar o perigo de fissuração dos pisos e pavimentos de concreto".

Segundo Bina, Teixeira (2002), "o grande diferencia do piso protendido em relação às técnicas convencionais de construção de pisos está na possibilidade de diminuição da incidência de juntas".

Desta forma, o piso protendido mostra-se um excelente método construtivo, tanto tecnicamente - pois elimina consideravelmente o número de juntas - como economicamente, porque na maioria das vezes seu custo imediato é inferior ao dos métodos convencionais.

Histórico dos pisos protendidos

Até dez anos atrás, a referência que tínhamos para construção de pisos e pavimentos baseava-se no método construtivo de cordoalhas aderentes, as quais eram envoltas por bainhas metálicas. Após a protensão, inseria-se nata de cimento no interior da bainha.

Este método, além de demorado, acarretava custo elevado devido ao processo executivo de protensão e aos materiais usados. Com o advento da cordoalha engraxada, cujo cabo de aço vem envolto por camada de graxa protetora contra corrosão e coberta por uma bainha plástica de polietileno de alta densidade, extremamente resistente aos trabalhos exigidos no canteiro de obras, o processo ficou muito mais simples e econômico.

A partir de 1995, a primeira inovação a chegar ao Brasil foi o lançamento do sistema da européia Bekaert, denominado jointless floor, que consistia em um piso com menos juntas e placas de 50 m x 50 m. O primeiro piso fabricado com esta tecnologia foi o do Centro de Distribuição Bom Preço de Salvador, cujas placas chegam a 25 m x 25 m.

A partir daí, vários pisos de centros de distribuição foram feitos com essa tecnologia, empregando-se também fibra de aço ou tela soldada. Mas toda esta evolução ainda limitava-se ao comprimento da placa, que muitas vezes exigia medidas bem acima das que eram possíveis de alcançar com a técnica da época.

Com o desafio de construir pisos com placas de mais de 25 m sem juntas, optou-se pelo sistema protendido com cordoalha engraxada, que pode chegar a comprimentos superiores a 120 m, com ressalva econômica para medidas superiores a 150 m, pois a perda por atrito impõe alta taxa de cordoalha.

Com isso, as juntas de dilatação, maiores fontes de quebras na placa convencional, podem ser distanciadas a até 150 m umas das outras, sendo, porém, de execução mais sofisticada. As fotos 1 e 2 apresentam a vista geral de uma faixa protendida com 20 m de largura e 120 m de comprimento

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Projeto
Há vários requisitos mínimos a serem atendidos para os projetos de pisos de concreto protendido. Entre esses requisitos, podem ser citados o suporte constante e uniforme do subleito e da sub-base, as espessuras adequadas, a dosagem racional do concreto, a construção e o controle apropriados.

Segundo Bina e Teixeira (2002), pode-se afirmar que, para pisos industriais, são importantes o baixo número de juntas e a baixa ocorrência de fissuras, o correto acabamento superficial (planicidade, nivelamento e conforto ao rolamento), a baixa incidência de manutenções e facilidade de restauração, a alta produtividade e a fácil implementação da tecnologia construtiva.

Portanto, as diretrizes a serem adotadas para a elaboração de um projeto de piso protendido devem obedecer aos seguintes requisitos:

a) Estudos geotécnicos, tais como sondagem, ensaios de solo - ensaio de placa, ensaio de compactação CBR (Índice de Suporte Califórnia, em Português);

b) Avaliação das condições dos carregamentos estáticos e dinâmicos às quais o piso será submetido;
c) Concepção arquitetônica da edificação;

d) Estudos de layout com a disposição das máquinas e equipamentos de fabricação, transporte e armazenagem de materiais e produtos;

e) Tipo de equipamentos rodantes sobre o piso (modelo das empilhadeiras com suas respectivas capacidades de carga).

As diretrizes descritas anteriormente são requisitos básicos para qualquer método construtivo a ser escolhido, seja com concreto simples, concreto reforçado com fibras de aço e concreto armado (vergalhão ou tela).
Os critérios de dimensionamento dos pisos de concreto protendido consideram sempre as tensões longitudinais e transversais que decorrem de vários esforços solicitantes. Por se tratar, na maioria dos casos, de placas de grandes comprimentos e de relação área/espessura elevada, para que a protensão seja eficiente, deve-se levar em consideração, no cálculo, os seguintes fatores:

Variações de temperatura;

Atrito com a sub-base;

Força de protensão;

Carga de rodagem e armazenamento.


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